terça-feira, 8 de novembro de 2016

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 Acima foto dos anos 70/71, estão Alberto Corrêa e Jair no  bairro Caboclos onde era a sede da família Caboclos

BREVE HISTÓRICO SOBRE CABOCLOS - IPORANGA



Bairro Caboclos de Iporanga (Caboclo dos Henriques Corrêa), histórico desde a fundação, escrito por meu tio Jeremias Corrêa, num grande esforço,apesar da idade avançada e do Parkson, que causa muita dificuldade para escrever a mão. O texto tem como base os próprios conhecimentos e relatos feitos por Honório Henrique Corrêa, (Honório Caboclo), meu avô pai do meu tio Jeremias Corrêa, minha saudosa avó Eugênia Maria da Conceição Corrêa e outros.

O bairro dos Caboclos teve seu início ainda no final do século XVIII, ele foi fundado por Salvador Henrique e seus parentes camaradas e agregados, que tinham os sobrenomes Souzas, Rodrigues, Franco, Ursulino, Freitas e outros, algumas pessoas do sul de Minas Gerais, provavelmente.
Segundo o meu pai, Honório Henrique Corrêa, foi o seu avô Salvador Henrique e sua mulher, Maria Luiza Corrêa eram desbravadores exploradores de ouro chefes da expedição que começou a posse
Segundo contava o meu saudoso pai Honório, o Salvador Henriques e seus companheiros, chegaram naquela de beleza de terras, toda cercada por belas montanhas com muitos rios, cachoeiras e cascatas e muitas vertentes por todo o Vale do rio Iporanga. e ficaram encantados com a beleza daquele lugar de boas águas, excelente terras calcárias ao arredores de belas cavernas resolveram ali se estabelecer, onde hoje está a sede do Bairro dos Caboclos que em pouco tempo depois passou a ser conhecido em muitas partes do mundo por ter muitos minérios de manganês, chumbo e outros descobertos pelos alemães e ingleses que chegaram naquele local.
Salvador Henriques era muito jovem ainda, muito católico e com Maria Luiza que o acompanhava.
Partes dessa história me foi contada por meu pai, um pouco antes de partir para aquelas regiões no mês de agosto de 1960, onde eu fiz o trecho no 7º recenseamento geral do Brasil no município de Iporanga SP.
Muitos daqueles desbravadores vieram cortando as matas e fazendo picadão de foice e machado, deixando para trás o sul das Minas Gerais e assim foram ajudando a fundações de comunidades por onde passavam.
Vieram só com "a cara e coragem" a pé com meses de viagens só com alguns utensílios de cozinha, espingarda, foice, machados e facões.
O interesse deles era por ouro dos rios mas vendo que as terras eram muito boas resolveram fazer lavouras nas beiras daqueles rios plantando principalmente milho e feijão.
Repartiram as terras e tomaram posse onde pequenos povoados. Salvador Henriques ficou com mais ou menos 5000 alqueires, mas todos ficaram com boas terras e boas águas.
As Terras de Salvador Henriques iniciava em Caboclos, passava pelo povoado do Monjolinho acompanhando sempre o rio Iporanga até ultrapassar o famoso morro do chumbo e chegar a confrontar com as Terras da Puquéria e sempre descendo o rio até a Guapira que foio antigo Araial de Iporanga ao lado das terras dos Dias Baptistas, dos Limas e dos Camargos.
Alguns dos Caboclos formaram por aquelas imediações pequenos povoados com algumas casas com poucos moradores como o bairro do Maximiliano, bairro Serra da Duvida (Serrinha onde nasceu a Benedita a minha irmã, o Manjolinho e mina do Espirito Santo, bairro da Paciência e Pescaria.
Por algum motivo aqueles lugares nunca progrediram mesmo com toda beleza daquele lugar onde existe uma grande quantidade de belíssimas cavernas e outros pontos pitorescos, onde se encontra A Pedra do Chapéu.
Maria Luiza Corrêa ( Maria Ourives) provavelmente era alfabetizada, ela sabia muito bem trabalhar com ouro fazendo cruzes de ouro, broches, anéis,brincos, e várias peças com o precioso metal.
Também faziam muito bem objetos de madeira, cipós e eram especialistas no trabalho com barro com fazendo potes de barro, moringa e outros utensílios.
Eram muito religiosos e gostavam muito de fazer caridade com o próximo mesmo desconhecidos
Eu não sei muito bem o número de filhos que o casal teve, mas deviam ser oito. Eles pouco progrediram no bairro dos Caboclos por eles fundado, mas amaram aquelas terras encravadas nas costas da cordilheira de Paranápiacaba, com boas águas e lindas matas primárias, cavernas e outras belezas naturais parte de Iporanga. de onde jamais saíram, só após a morte.
Segundo diziam depois de mortos eles foram levados para ser enterrados em Iporanga onde foram sepultados, Salvador ao lado da Igreja Matriz e Maria Luiza no Cemitério antigo ao lado da capela de São Miguel.
Salvador Henrique não pôde segurar seus filhos naquela localidade e muitos foram embora para Iporanga cerca de três léguas dos Caboclos por caminho de tropas. porém o filho Hilário Henriques Corrêa e depois José Henrique Corrêa que casou-se com uma jovem que tinha o mesmo nome de sua sogra que era Maria Luiza de Jesus ficaram em Caboclos.
Maria luiza de Jesus e José Henrique Corrêa que eram meus avôs tiveram ao todo 13 filhos e filhas 7 mulheres e 5 homens.
Eu não sei direito o nome de todos mas, sei de alguns que eram, Antônio, José, João, Honório, Cândida, Benedita, Albina, Brigida e outras que como eu disse, não sei o nome.
Salvador como escrevi morreu e foi enterrado da matriz de Iporanga, eram seus filhos: Benedito, Hilário, Ana, Antônio e José.
O atestado de óbito foi lavrado pelo pároco da matriz de Santana de Iporanga, o vigário da referida igreja padre Antônio da Silva Pereira, tio do Nho Zinho.
O meu pai me disse que ele o Salvador morreu de febre amarela, com mais ou menos 68 anos de idade.
Quase todos os  irmãos do meu pai morreram ainda jovens e em Iporanga. Meus avós que sempre moraram nos Caboclos também morreram lá e foram transportados daquele bairro, por homens para sepultamento no Cemitério de Iporanga.
As gerações da qual eu tenho conhecimento foram as de nomes, Souzas, Rodrigues, Francos, Fernandes, Ursulinos e Freitas. Todos foram aos poucos se misturando com nossos parentes Corrêa.
A partir de 1820 foram chegando da Alemanha as gerações de alemães que tinham vários sobrenomes.Entre os estrangeiros que vieram daqueles lugares e por aqui moraram e por aqui morreram foram eles:
Os engenheiros Otto Leonard, engenheiro Henrique Bauer arquiteto Guilherme Looze que trouxe dois filhos, um casal Theodoro Looze e Otilia Looze.
O engenheiro Theodoro Kennet, o ferreiro Henrique Hills, o Henrique Stininger e também o Sr. Emidio Kruger que combateu na guerra do Paraguai.
Ainda chegou por aqui ainda criança o Theodoro Konezuke, isto é, o Teodoro que era criança que chegou ainda com 6 anos de idade com apelido de (Teodorique) trazido pelos pais adotivos..
Naqueles anos que passaram, chegavam por ali também alguns portugueses, espanhóis, italianos e alguns americanos que eram interessados no minério de ferro e outro minérios, inclusive a galena, que aflorava por toda parte.
Gostando da beleza e fartura da região daqui, o bairro dos Caboclos, eles ficaram por ali.

Eu, Jeremias Corrêa, me orgulho por ter também nascido naquele belo lugar e seus arredores, ali foi o berço amado dos Corrêas e outras gerações de pessoas.Eu sinto muito por fazer mais de 50 anos que não piso naquela terra dos nossos antepassados e acho difícil voltar naquele pitoresco lugar devido aos meus quase 80 anos, além da minha doença de Parkinson, porém ainda pude escrever mais ou menos com uma horrível caligrafia que não é a minha.

Eu vou focar e citar o nome das pessoas que viveram naquele bairro, ou nos arredores, mais ou menos, no ano de 1930 á 1950, o nome de todas as pessoas que eu conheci, sendo parentes ou não, e também o nome de pessoas que eu não conheci, mas ouvi falar delas. Parte desses nomes são de habitantes que eu contei durante uma semana que eu fiquei por lá fazendo o sétimo Censo geral do Brasil, ano de 1960, em Iporanga.
Alguns dos nomes que eu vou escrever, eu citarei  mais adiante, o de toda uma família e ás vezes o de uma pessoa só. Não esqueçamos que o bairro Caboclos é um pedaço do meu amado solo de Iporanga, minha terra.
Continuando nos textos e avivando minhas memórias aos poucos vou passando para vocês os nomes das pessoas que nasceram, ou moraram no nosso querido bairro dos Caboclos dos Henriques Corrêa.
Vamos começar pelo chefe principal, que foi seu fundador, Salvador Henriques e sua mulher Maria Luiza Corrêa, eu sei que aquele casal tiveram muitos filhos, lembro-me bem do nome do meu avô José Henriques Corrêa, que casou-se com a jovem Maria Luiza, tiveram muitos filhos e filhas, mas como escrevi anteriormente, eu não sei o nome de todos aqueles filhos.
O meu pai dizia que eles eram ao todo 13 filhos a saber, Antônio (tio Antoninho) tio João Henrique Corrêa (João Caboclo) José Henrique Corrêa (José Caboclo) Honório Henrique Corrêa (Honório Caboclo), uma irmã por nome de Cândida (Candinha) uma irmã por nome de Benedita (tia Dita) irmã Albina e não sei o nome das outras.
Tio antoninho tiveram com sua mulher que era tia Brasília vários filhos e filhas, um deles chamava-se José (Juca) outro era Pedro, outro era João e uma moça de nome Esthelita.
Meu tio  João Henrique Corrêa (João Caboclo), casou-se com tia Elisa que era da Ribeira acima.
na região da Anta Gorda depois de casados foram morar em Caboclos, comunidade dos Henriques Corrêa e lá tiveram uma filha única que deram a ela o nome de Maria Corrêa da Silva (Maria Marquês) recentemente falecida com mais de 86 anos. José Henrique Corrêa casou-se com dona Catarina com quem tiveram um casal de filhos que foram: Pedro Corrêa e Maria Corrêa.
Meu tio José Caboclo que não conheci ficou viúvo casando novamente com dona Gertruds que era família dos Dias Rodrigues do Bairro dos Pilões.
Minha tia Gertrudes teve apenas uma filha a qual deram o nome de Tereza.  Minha tia Cândida (tia Candinha) quando tinha apenas 16 anos casou-se com Justino Mendes Torres e foi morar no Descxalvado ou bairro São João.  Justino, era um viúvo já velho com mais de 50 anos
Tia Candinha morreu ainda nova sem nunca ter voltado ao bairro dos Caboclos onde nasceu. O meu pai Honório Henrique Corrêa (Honório Caboclo) casou-se com minha mãe Eugênia Maria da Conceição Corrêa.
Sobre os filhos do meu pai Honório Henrique Corrêa (Honório Caboclo), que.casou-se na Igreja Matriz de Iporanga em 1922 com Dona Eugênia Maria da Conceição perante o pároco padre Antônio Da Graça Cristina, testemunharam aquela cerimônia religiosa Rafael Déscio (Fequinho) e Antônio Moreira. Minha mãe dona Eugênia não era de Iporanga, ela nasceu em Araçaiba distrito de paz de Apiaí no ano de 1901, meu pai segundo ele me disse nasceu no ano de 1892, embora seu registro fmostre que ele nasceu em 1895.
Minha mãe dona Eugênia teve com o meu pai 10 filhos nesta ordem: José que morreu criança, Rosa que morreu criança, Antônio que morreu com 49 anos, Rosa que morreu há pouco tempo com mais de 80 anos, Flauzina que morreu há pouco tempo com mais de 80 anos, Maria que morreu ainda criança, Eurico que desapareceu em 1952, não sabemos se é vivo, ou morto, Benedita Maria Corrêa(Corrêa), eu Jeremias Corrêa (historiador) e José que nasceu por último, mas viveu um só dia
Fora o caçula José que nasceu na chácara do fundão, nascemos todos no bairro dos Caboclos, menos a Benedita, que nasceu no povoado da Serra da Dúvida (Serrinha).Todos nós filhos amados de Honório Corrêa
Vou agora mencionar também algumas pessoas que não conheci, foram boas pessoas que moraram no bairro dos Caboclos. São eles: Dona Generosa (comadre de meus pais), tio Tonico, Joaquim magro, Joaquim Bento, o Paranaguá, Fábio Velho e o Adão Pica-pau, que era tropeiro da mina do manjolinho, onde morava e trabalhava com o Dr. Epitácio chefe da mina, transportava minério e provisões na tropa. Moraram em Caboclos também o meu avô materno José Henrique Pires Falcão.
O irmão de minha mãe, que era tio Antônio Henrique casou-se com a jovem Adelaide que era padrinho de minha irmã Benedita moraram em Caboclos e lá nasceram todos seus filhos que foram Pedro, Judite, José (Ziquinho), Cândido (Candinho faleceu recentemente com mais de 80 anos), Mário e Jair (que ainda mora lá).
Morou ainda no bairro dos Caboclos a Nhá Ana Franco que teve lá o seu filho João Franco, que se casou com a irmã do meu pai, a Benedita (mamãe dizia defunta Dita) e com ela tiveram 5 filhos que foram eles: José Franco, João (Joãozinho) Antônio (Toniquinho falecido em Itapetininga), Benedito (Ditico) e Joaquim apelidado de Joaquim galinha, que foi o único que não teve o sobrenome Corrêa (não sei o motivo).
Morou também em Caboclos meu padrinho Reducino de Moura, que casou-se com uma irmã do meu pai que não sei o nome e tiveram somente uma filha que deram o nome de Maria Corrêa (Maria Zica que morreu há pouco tempo e casou-se com Fernando e viveu sempre no Quilombo Bombas).
Meu padrinho Reducino de Moura ficou viúvo e casou-se com minha madrinha Antoninha e com ela teve muitos filhos e filhas e que também viveram por aquelas imediações,.encontramos ainda os nossos Corrêa misturados aos Souzas, aos Rodrigues, aos Moreiras, aos Ursulinos, e por ultimo aos Queiros e também aos Looze.
Em seguida vou relatar como viveram estas pessoas em Caboclos
Viveu  no bairro. Silva Fernando, aquele que tinha duas mulheres, uma era Dona Daliria, que era branca e outra Dona Julia que era negra teve filhos e filhas:
O Sebastião que tinha 2 irmãos, João Fernandes e Benedito Fernantes e Maria Fernandes que depois de velha casou-se com o José Moreira conhecido por José Primo.
Também morou em Caboclos Antão Anacleto e o seu cunhado Alcidoro casado com a Dona Floriza e não tiveram filhos.
A mulher do Antão teve os seguintes filhos e filhas: Teve a Dirce, Joãozinho, Guiomar, Antãozinho, e mais uma menina que não sei o nome.
A mulher do Antão Anacleto que já era idoso levou para lá também um rapaz por nome de Mário e que era seu filho. A dona Niquinha era irmã da dona Floriza, por tanto era mulher do Antão que era (?).
Com companhia do  Antão morava também o Binho que era solteiro, mais o José Isidoro que havia levado a Ditinha da Serra dos Mottas para morar com eles.
Na familia do Antão Anacleto todos eram palmiteiros e por um bom tempo devastaram aquela região.
Lá morava também aquele velho surdo, que era paranaense e que fez o Mário do Antão casar com sua filha Cassiana. Naquela casa de tábua ali na entrada para o Monjolinho morava aquele português muito bom, o Sr. José Pinto. Morava também em Caboclos dos Henriques Corrêa o Sr. Rafael de Sousa (Nhô Feco) casado com a jovem (Nhánica), ali tiveram os seus filhos, e a filha Cacilda, que se casou com o João do Chumbo, A jovem Pedra casou com Eduardo Rodrigues de Queiróz, ( Eduardo Feio, pai do Dito preto e Jairzão) Eduardo Feio era filho do Zé Feio (José Rodrigues de Queiróz).       Nhô Feco tinha uma filha por nome Raquel (Raquelzinha) que se casou com o Laurentino Looze(Loro)filho de José Looze que era casado com Dona Isolina
(Nhô Feco) Rafael com Nhá Mica ainda tiveram um filho que era o Laurentino, rapaz que morreu novo com 20 anos, e uma menina que foi embora ainda criança.
Essa é mais uma parte daquelas pessoas que moraram nesse bairro e seguimos do outro lado.avivando as memórias
Não sei quem foram os pais do Rafael de Souza também conhecido por Rafael Ruivo que também era irmão do José de Souza (José Ruivo) que na década de 30 morreu acidentado numa carona de caminhão, morreu quando viajava de Ribeirão Branco para Itapeva,.José Ruivo morreu ferido com seu próprio facão que ele carregava na cintura. Ele e sua família nasceram e se criaram no bairro dos Caboclos dos Henriques Corrêa.
Também do bairro, Marcelo de Souza que se casou com a jovem Leoni, que lá tiveram filhos, e que foram Benedita, Ana de Souza que morou com a minha irmã Rosa aquele casal foram também pais de Benedito ruivo criado por Joãozinho Santos e Maria de Souza (Ica) criada por minha prima Maria Marques. O Marcelino e sua mulher que morreram ainda novos, não sei os filhos de que tiveram, sei que todos eram parentes dos Corrêa e todos nasceram nos Caboclos.
Nasceu também lá o Cidão Fernandes que se casou com dona Zulmira e com ela tiveram 3 filhos homens que foram Adão,,Adolfo e Eugênio eles e todos os seus filhos nasceram e viveram um pouco por lá depois se mudaram para o Camargo,  mais perto de Iporanga.
A geração dos Rodrigues que se misturaram aos Corrêa no Bairro dos Caboclos dos Henriques Corrêa, havia o João Fernandes que nasceu e se criou naquele bairro e era um irmão daqueles Fernandes mas não se ele deixou algum descendente.
Eles tiveram também um irmão o Benedito Fernandes que se casou com a Rosa filha do José Godinho mas eu não sei quem foi os filhos daquele casal.
Morou também nos Caboclos onde deve ter nascido o sr. José Rodrigues que se casou com a dona Otilia e tiveram os seguintes filhos e filhas: José Rodrigues, Joaquim Rodrigues e Conceição.
Aquele casal que era compadre do meu pai criaram 3 pessoas, Otildes, o Nestor e outro..
Ainda nasceu e viveu naquele bairro outro José Rodrigues apelidado de José Velho, ele se casou com Dona Luiza(parteira) que passou a ser a minha mãezinha de Leite por ter dado de mamar a mim antes de minha mãe, aquele fato ocorreu no dia 1 de agosto de 1938 as 6 horas do dia.
O José Velho teve com a dona Luiza que era filha da dona Angelina vários filhos e filhas, mas o que nasceu naquele bairro foi só o João que era 15 dias mais velho do que eu.
O José Velho se mudou para o Passavinte e os outros filhos deles nasceram todos lá. 
Morou também no bairro dos Caboclos um conhecido nosso que foi Nhô Tomás (conhecido por Tomás Patacho). Não sei quem foi a família dele, Nhô Tomás (Patacho) foi um folião de bandeira do Divino. Também morou um pouco nos Caboclos antes de se casar com Nhá Dasdores o Perciliano José Freito compadre do meu pai casou-se com Dona Tervina e foram morar lá também no bairro, tiveram um casal de filhos que foram Analina e Benedito.
A família do meu padrinho Reducino de Moura era composta das seguintes pessoas: meu padrinho Reducino, Nhá Angelina que era cega do olho direito, Serafim que morreu nas águas do rio Iporanga, que estava cheio, o João Taluá (João do Chumbo), o José Taluá e o Ernesto Taluá, todos moram por aquelas imediações ( Talua era um italiano vilão que morou no bairro do mesmo nome no século XIX). Nhá Angelina casou-se com Joaquim Barros e tiveram os seguintes filhos, tiveram a minha mãezinha de leite(Dona Terezinha, outra que não sei o nome, o Mario que também morreu na água do rioe o Jpsé pequeno, todos moravam em Caboclos e tiveram filhos 
Todas essas pessoas moraram naquele pitoresco lugar de Iporanga que é os Caboclos, lá eles tiveram filhos e filhas ali.
O João Florindo de Moura (João do Chumbo) antes de se casar com a Cacilda filha de Nhô Féco, morou com uma moça por nome Calina.
Com a Calina eles tiveram os seguintes filhos, um filho por nome Calino, nome da mãe, tiveram a Lourdes, tiveram a Iraci, tiveram a Milizilda e depois se separaram.
O João do Chumbo morou pouco tempo por lá, depois se casou com a Cacilda, ele foi morar (?) do morro do Chumbo, ganhando seu apelido.
O João do Chumbo foi aquele valentão que foi preso pelos soldado Abrão, Anibal e o Sargento Evangelista naquela tarde quente e triste, ele deu motivo para ser preso, pois ele estava bêbado e com um revólver calibre 32 ameaçava todo mundo e queria a qualquer custo dar um tiro no sino menor da Igreja Matriz de Iporanga.
O irmão dele, o José Taboá tinha casado com uma moça por nome Albina, que mais tarde tiveram 4 filhos, tiveram a Maria, o Joãozinho, o Jico e o Marcino.
O meu padrinho Reducino de Moura que também era irmão do João do Chumbo e os outros irmãos Taluá, depois que ficou viúvo foi embora cuidar de suas terras que ele comprou na Serra dos Mottas embora fosse muito amigo do meu pai.
Morou nos Caboclos na década de 30 o alemão Francisco Nestlehner conhecido por Chico Alemão ele era muito bom carpinteiro e por aqui casou com a Maria Celina e tiveram 2 filhos que foram Celina e Sérgio, ele e o pai que também era Francisco, vieram muito pobres da Alemanha, mas o meu pai que gostava muito deles, deu trabalho um ano para o Francisco pai, que era viúvo e também para o filho, o outro filho do seu Francisco Nestlehner que era o Luiz Nestlehner e que era meste em marcenaria ficou morando no povoado de Iporanga.
Naqueles anos moraram em Cabocloss, Dona Catarina Franco conhecida como Catarina Caca, que era uma viúva que teve dois filhos, o mais velho era Rafael conhecido por Rafé Caco e seu irmão Benedito, Dito Franco, por ali ficaram pouco também Nhô Vicente Gravi, que viveu 120 anos, ficou viúvo e levou para Joana Ferro os filhos, que eram eles: Manoel Ferro, Antônio Ferro, Rodolfo Ferro e Sebastiana Ferro, já todos bem grandes.
Com a morte de Nhô Vicentinho Gravi ( Vicente Gravi), Nhá Joana Ferro e seus filhos foram para o povoado de Iporanga e ficaram morando. Meu tio João Caboclo veio morar em Iporanga em 1940.
Eles trouxeram Maria Marques, única filha, que começou a namorar com o soldado José Marques que se casou com a bela moça no ano de 1941. Em Iporanga eles: tio João e tia Elisa criaram uma menina por nome de Gregória que no dia casou com um tal de Jango, de Botucatu, e no mesmo dia foram embora e nunca mais apareceram.
Em 1948 meus Tio João e Elisa, pegaram do João Francisco o seu filho para criar, era o menino Joaquim Corrêa, apelidado Joaquim Galinha.